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“Vocês foram convocados para servir. Vocês serão treinados - e se tornarão o melhor do que fizermos de vocês. Vocês serão os protetores da Terra e de todas as suas colônias,
— A Dra. Catherine Halsey aos recrutas SPARTANS

O Programa SPARTAN-II, originalmente conhecido como Projeto ORION Geração II, foi o primeiro sucesso do Programa SPARTAN, cujo objetivo era produzir super soldados através de melhorias mecânicas e biológicas. Devido ao sucesso da operação, os SPARTANS-II foram essenciais para garantir a sobrevivência da humanidade durante a Guerra Humano-Covenant e os conflitos que se seguiram.

História[]

Nos anos após a desativação do Projeto ORION em 2506, a eficiência do UNSC na guerra contra a Insurrecionistas passou a cair cada vez mais. À medida que as forças insurrecionais se tornam mais eficazes e as respostas dos militares, consequentemente, mais vigorosas, a necessidade de campanhas militares em grande escala tornou-se cada vez mais óbvia.

Em torno de 2510, o Escritório de Inteligência Naval passou a reexaminar os Achados de Carter, que alertava sobre a instabilidade política das Colônias Externas muitos anos antes da Insurreição começar. Os registros indicavam que a instabilidade continuaria a escalar e que, ao menos forças militares drásticas fossem implementadas, uma guerra massiva surgiria entre as colônias Internas e Externas. Enquanto isso, a jovem cientista civil Catherine Halsey esteve aprimorando os Achados, prevendo um futuro ainda mais sombrio: o UNSC se tornaria incapaz de deter a liderança rebelde, promovendo uma guerra de 30 anos e mais de 5 bilhões de mortos; além disso, sua projeção alertava que uma guerra de duração indeterminada poderia levar a destruição da civilização humana. Halsey apresentou seu trabalho ao Vice Almirante Michael Stanforth da Seção Três do ONI, descobrindo que eles haviam chegado a mesma conclusão. Determinada a prevenir a carnificina prevista por eles, Halsey concordou em trabalhar na Divisão de Projetos Especiais para encontrar uma solução.

Criação[]

A segunda geração do Projeto ORION foi iniciada em 2511 como a melhor solução para interromper a ampla insurgência que se espalhava pelo espaço do UNSC. O projeto foi criado com muitos objetivos em mente: primeiro, ele serviria para criar um grupo de soldados de elite feitos para subjugar insurreições antes que elas crescessem sem muita baixas militares; o segundo era minimizar baixas civis e evitar uma guerra civil; o terceiro era reduzir o custo de métodos convencionais de pacificação.

A proposta da Dra. Halsey para o projeto requeria mudanças radicais do primeiro Programa ORION em diferentes campos. A primeira e mais controversa das mudanças foram os próprios soldados, que deveriam ser escolhido de um pool[1] genético específico e de um protocolo de restrição de idade; além disso, eles deveriam possuir atributos físicos e mentais superiores do resto da população. Os candidatos deveriam ser introduzidos com valor militar e a compreensão da guerra; algo que não poderia ser ensinado a soldados alistados. Isso reduziu os candidatos a crianças que seriam criadas e ensinadas na arte da guerra e nos valores militares, desde uma pequena idade. Usar meios tão controversos de criar um soldado significava que o projeto teria que ser realizado na mais alta forma de sigilo.

Embora as armaduras convencionais protegessem os soldados por séculos, a segunda mudança radical do projeto Gen-II envolveu a integração do indivíduo com um novo dispositivo de exoesqueleto motorizado, projetado para ajudar a manter seu usuário seguro e fornecer um meio poderoso de combater as forças inimigas. A desvantagem desta nova armadura foi a necessidade de melhorar fisicamente seus usuários, efetivamente transformando os participantes em cobaias humanas.

Apesar do tremendo risco e dos meios antiéticos de se criar os novos soldados, ORION Geração II foi aprovado pelo alto escalão do Escritório de Inteligência Naval, que concluiu que as vidas que poderiam ser salvas superavam em muito os riscos envolvidos. O projeto recebeu inicialmente financiamento para 300 candidatos, embora o financiamento tenha sido posteriormente reduzido para metade desse número. Em 2517, 150 candidatos adequados foram identificados por meio de DNA coletado do programa de vacinação de colônias externas da UNSC, embora o financiamento tenha sido reduzido ainda mais para apoiar apenas metade desse número. 75 crianças, todas com cerca de seis anos e de ambos os sexos, foram sequestradas. A fim de preservar o sigilo do programa, as crianças foram substituídas por clones, que morreriam logo em seguida devido a inúmeras complicações médicas associadas à clonagem de um ser humano inteiro.

Johnabducted

Agentes do ONI abduzindo John-117

O uso da clonagem pelo Dra. Halsey, após a divulgação de informações sobre o projeto para o restante da ONI, foi considerado uma das decisões mais controversas envolvidas com o programa. Particularmente, a decisão provocou a ira da Almirante Margaret Parangosky, Comandante em Chefe da ONI, que interrogou Halsey após sua captura e exigiu saber sua justificativa para o uso de clones. Parangosky viu os clones como medidas desnecessárias, dizendo que Halsey substituiu as crianças abduzidas por clones por motivos pessoais e morais, acreditando que ela estava dando alívio às famílias e, assim, aliviando sua própria consciência.

A Dra. Halsey não estava satisfeita com o nome original do programa, então ela o renomeou por preferência pessoal, bem como para distanciar o projeto dos fracassos de seu antecessor ORION na mente dos burocratas políticos e militares que controlavam o orçamento do projeto. Para homenagear o sacrifício do Projeto ORION, ela escolheu chamar o programa de SPARTANS-II. Ela considerou vários outros nomes "belicosos", incluindo Pretorianos, Landsknecht, Imortais, Minutemen, Titãs, Argonautas, Ulisses, Olímpicos, Zulu, Cronos, Prometeus, Armor, Nemesis, Daedalus, Hercules, Viking e Hyperion; os dois últimos foram rapidamente excluídos.

Treinamento[]

Página Principal: Treinamento SPARTANS-II

S-II's awaiting augmentation

Os candidatos do Programa SPARTAN-II, aos 14 anos de idade, se preparando para os procedimentos de melhoria

Depois de serem sequestradas e sedadas, os candidatos foram levados à Reach, onde eles foram comandado pelo Chefe Suboficial Franklin Mendez e pela IA Déjà, que também atuava como ajudante para Halsey. Para marginalizar suas antigas vidas civis, seus nomes se tornaram uma combinação de seus primeiros nomes e de um número de serviço, com seus nomes de família sendo descartados. Abrigados principalmente no Complexo Militar da FLEETCOM, os SPARTANS enfrentaram muitas dificuldades durante seus primeiros anos de treinamento: eles foram colocados em situações e exercícios que levaram suas habilidades ao limite e além. Seu treinamento duro foi complementado com educação de alto nível, que incluía matemática, ciências, história, leitura, escrita e táticas militares.

Embora sua metodologia de treinamento fosse difícil, até mesmo brutal em alguns aspectos, o suboficial Mendez sempre inspirou disciplina, honra e respeito aos SPARTANS. Ele os ensinou a matar, mas ao mesmo tempo ensinou-lhes a diferença entre o certo e o errado. Durante este tempo, John-117 passou a ser o verdadeiro líder dos SPARTANS. Mendez os treinou até 2525, quando, aos quatorze anos, eles passariam pela parte mais difícil de seu treinamento: os procedimentos de melhoria biológica, que matariam 30 das 75 crianças recrutadas e aleijariam outras doze que foram retiradas do programa, passando a integrar o Escritório de Inteligência Naval. Apenas 33 sobreviveram aos procedimentos sem deformidades fisiológicas, dos quais dois cometeriam suicídio nas semanas seguintes ao encontrar seus clones. Os corpos dos candidatos retirados foram colocados em suspensão criogênica na esperança de que algum dia pudessem ser ressuscitados. Pelo menos alguns dos candidatos aleijados podem ter sido fisicamente reabilitados em anos posteriores.

Guerra Humano-Covenant[]

A Guerra Humano-Covenant marcou uma mudança nos objetivos do programa; originalmente destinados a reprimir rebeliões, os SPARTANS foram forçados a lutar contra um oponente superior aos insurrecionistas: o Covenant. Essa nova ameaça acelerou o treinamento dos SPARTANS até sua fase final: Projeto MJOLNIR. Com a armadura MJOLNIR, os SPARTANS seriam a primeira grande resposta do UNSC à ameaça alienígena. Eles se mostraram altamente eficazes contra todas as ameaças; sua retaguarda heroica e ações retardadoras salvaram inúmeras vidas humanas do ataque genocida do Covenant. Em 2547, o programa SPARTANS-II foi revelado ao público em um esforço para elevar o moral entre o UNSC. A proeza dos SPARTANS foi reconhecida até pelo Covenant, que passou a temer e, no caso dos Sangheili, respeita-los como demônios.

Inevitavelmente, o pequeno número de SPARTANS-II diminuiu à medida que as baixas foram sustentadas. Como as façanhas dos SPARTANS foram um grande benefício de propaganda para a UNSC, a Seção II do ONI emitiu a Diretiva 930, que afirmava que os SPARTANS mortos ou feridos seriam listados como "desaparecidos em ação" (MIA) ou "ferido em ação" (WIA), mantendo assim a ilusão de invencibilidade dos super soldados. Em 27 de agosto de 2552, 25 dos 28 SPARTANS restantes designados para NAVSPECWEAP, exceto o Time Cinza, foram chamados para Reach para receber novas ordens para a Operação: BANDEIRA VERMELHA, uma missão que o HIGHCOM esperava que acabasse com a guerra. O plano consistia em roubar uma nave Covenant, localizar o planeta natal do império e capturar um de seus líderes, para então forçar um cessar-fogo. Para auxilia-los como especialista em tecnologia e principal hacker, John-117 passou a carregar a IA Cortana em sua armadura.

No entanto, todos os preparativos para a missão foram interrompidos e cancelados pela invasão de Reach. No desastre que se seguiu, a maioria dos SPARTANS-II foram mortos, embora alguns tenham se refugiado na Base CASTELO do ONI. Dois escaparam a bordo da UNSC Pilar de Outono, um dos quais foi colocado em criogenia após sofrer ferimentos com risco de vida durante a batalha na Estação Gamma. A nave logo chegou à Instalação 04 , que John-117 acabou destruindo para evitar a propagação do Flood. Após a Batalha da Instalação 04, os sobreviventes retornaram a Reach e puderam se encontrar com os SPARTANS restantes. Os sobreviventes então realizaram um ataque que resultou na destruição de uma ancoragem da frota Covenant, interrompendo um plano Covenant de invadir a Terra. Os SPARTANS-II desempenhariam papéis fundamentais na Batalha da Terra, na Batalha da Instalação 05, no Conflito de Onyx e na Batalha da Instalação 00. No final da guerra, John-117 eliminou a liderança do Covenant com a ajuda do Flood e Thel ' Vadam, derrotando efetivamente o império alienígena e terminando a guerra. No entanto, ele acabou preso no espaço na metade traseira do UNSC Em Direção ao Amanhecer e foi declarado desaparecido em ação.

Pós-Guerra[]

Ao menos dezesseis SPARTANS-II podem ter sobrevivido à Guerra Covenant: John-117, Frederic-104, Kelly-087, Linda-058, Naomi-010, Jai-006, Adriana-111, Michael-120, Leon-011, Robert -025, August-099, Randall-037, Otto-031, Victor-101, Margaret-053 e Roma-143; os últimos cinco já estavam mortos. Havia também os candidatos aleijados, alguns sobrevivendo após o fim da guerra, como Musa-096 ou Serin-019. A composição inicial do Time Vermelho: Douglas-042, Jerome-092 e Alice-130, passaram a maior parte da guerra em sono criogênico e não foram despertados até 2559, quase seis anos após o fim da guerra. Os membros do Time Cinza foram deixados à deriva no espaço após sua última operação no final de 2552 e entraram em sono criogênico. Em meados de 2558, seu bote salva-vidas foi recuperado por um mestre de frota Sangheili, Rojka 'Kaasan, que os manteve em estase até sua libertação alguns meses depois. Depois de ser transferido para a unidade altamente secreta ONI Kilo-Five em 2553, Naomi-010 continuou a servir em operações altamente sigilosas a partir de 2558. Embora desaparecido em ação desde 2532 e dispensado de serviço pela ONI em 2546, Randall-037, agora um Coronel da Guarda Colonial de Sedran, participou de uma missão para capturar os contrabandistas de um elemento altamente perigoso usado como arma em um ataque terrorista, e se sacrificou para garantir o sucesso da operação. Pelo menos três membros da Equipe Ômega conseguiram sobreviver à guerra, embora seu status atual seja desconhecido. Após o cessar-fogo, foi oferecida aos SPARTANS-II sobreviventes a opção de se integrarem ao recém-formado ramo de Operações SPARTANS junto com os SPARTANS-III restantes. Alguns SPARTANS-II são conhecidos por terem participado do treinamento do pessoal do SPARTANS-IV.

Pessoal[]

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Fisiologia[]

Organização[]

Equipamento[]

Projeto MJOLNIR[]

Interface Neural Especializada[]

Procedimentos de Melhora SPARTAN[]

Instalações[]

O programa SPARTAN-II estava instalado em uma instalação dentro do Complexo Militar da FLEETCOM. A maior parte do treinamento dos SPARTANS foi realizado nas várias instalações dentro do complexo, bem como no deserto circundante das Altas Montanhas de Reach, com sessões em sala de aula fornecidas por Déjà na Academia Naval de Reach Eles também receberam treinamento em vários locais fora do planeta, incluindo Emerald Cove e a Estação Chiron. Os procedimentos de melhoria dos SPARTAN-II foram realizados em uma instalação médica do ONI em órbita sobre Reach.

Curiosidades[]

  • A metodologia de ensino dos SPARTANS-II é semelhante a agōgē da antiga cidade-estado grega de Esparta, onde todas as crianças do sexo masculino passavam por extenso treinamento militar desde tenra idade.
  • O selo SPARTAN-II lembra muito o moderno Selo do Presidente dos Estados Unidos. As conquistas de Halo 3 "UNSC Spartan" e "Spartan Officer" são representadas pelo selo SPARTAN-II. Um patch de pano com a insígnia do programa SPARTAN-II está incluído nas edições limitada e lendária de Halo: Reach.

Referências[]

  1. Pool de genetic pool: conjunto de todos os alelos únicos de uma determinada população ou espécie que num dado momento ocupam uma determinada área geográfica que trocam livremente entre si os seus genes e que formarão a base para o fundo genético da geração seguinte.
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